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Ah… Thursday, August 19, 2010

Posted by Ágata in "Querido Diário".
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Tem dias que você acha que tem de tudo e mais um pouco pra ser uma grande duma porcaria. O que estava planejado fura, o celular não te acorda, você perde a hora, fica pensando em deixar tudo pra lá e não botar o pé pra fora de casa que é melhor.

E aí, contrariando todos os maiores instintos de proteção e de preguiça, você se esforça e sai assim mesmo, mesmo que seja pra ir pra puta que pariu do Fundão pra chegar no fim da aula só pra pegar xerox pras aulas de semana que vem, pra ficar lendo no ônibus, ó porque você resolveu que as coisas são importantes e você vai ter que se esforçar por elas por mais burro que isso pareça. Só porque você se conhece o suficiente pra saber que a preguiça seria boa, mas você se puniria por ela.

E aí, de repente, o dia é ótimo.

E dá pra descobrir que a única pessoa conhecida da aula conheceu outra das únicas pessoas ainda conhecidas da faculdade, e que um trabalho pra próxima semana então já tem você no grupo, e receber trabalho pra fazer que significa dinheiro pra ganhar, e ir correndo prum chamado de cinema passar duas horas olhando pra cara do Nicolas Cage e rindo das referências de Magic e Fantasia, almoçar pipoca porque não deu tempo de comer outra coisa, e rir demais do Stallone enquanto come chocolate e vê caras explodindo. E ainda dá pra voltar pra casa a pé, ver a noite cair, dar risada da vida e concordar que as vezes ela é mesmo uma merda, ouvir de alguém o quanto você é importante (vai, quem não gosta disso?), brincar com os bichinhos, ouvir uma música boa, treinar um pouquinho mais os movimentos que fazem o seu tronco todo doer, e estar no Rio de Janeiro.

E aí a gente suspira, e respira bem fundo, e se pergunta o que mais podia querer.

Eu…

Eu até quero umas coisinhas a mais, sempre.

E eu vou lá até conseguir.

Mas seja lá o que eu tiver, tendo a mim mesma de novo, eu sei que os dias vão sempre ser bons ^^

Owari to Mirai Thursday, August 19, 2010

Posted by Ágata in Música.
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Even if they are not true, I’m now able to believe that there’s a sense in what I believed

I am.

And I don’t want to lose faith in myself never again.